DE VOLTA AO MEU PAGO
Enchi os olhos de campo
Da macega ao capinzal
Do Azulão ao Cardeal
Vislumbrei na beira da estrada
Muitas vezes empoeirada
Pela passagem dos demais
E fui deixando para trás
Pensamentos e problemas
Incertezas e dilemas
Na terra de meus ancestrais
Não há como descrever
A sensação de “estar em casa”
A imaginação que te dá asas
Precisa do abrigo ao chão
Como no ofuscar de um clarão
Tu vais identificando as imagens
E o que são simples passagens
Vão resgatando na mente
Maravilhas que são simplesmente
Nossas mais lindas paisagens
Viajar é terapia
Minha terra é minha recarga
E até quando a vida amarga
É do nosso chão que nos lembramos
Das alegrias que lá passamos
Como quem busca uma salvação
E é quando volto ao meu torrão
Pra recarregar minhas baterias
Que prevejo mais belos dias
Enquanto cevo meu chimarrão
Alguns amigos me dizem
_ Tua visita nos traz alegrias
E é recordando as nostalgias
Que passamos o tempo a contar
Histórias do nosso passar
Peripécias de homem-guri
Coisas que pra mim e pra ti
Tem muita importância
Pois são o que tem relevância
Na minha história, até aqui.
Leandro da Silva Melo
Muito bom... que Deus siga ti abençoando gaucho, tens um baita Dom.
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