sexta-feira, 9 de agosto de 2013

De volta ao meu pago

DE VOLTA AO MEU PAGO


Enchi os olhos de campo
Da macega ao capinzal
Do Azulão ao Cardeal
Vislumbrei na beira da estrada
Muitas vezes empoeirada
Pela passagem dos demais
E fui deixando para trás
Pensamentos e problemas
Incertezas e dilemas
Na terra de meus ancestrais

Não há como descrever
A sensação de “estar em casa”
A imaginação que te dá asas
Precisa do abrigo ao chão
Como no ofuscar de um clarão
Tu vais identificando as imagens
E o que são simples passagens
Vão resgatando na mente
Maravilhas que são simplesmente
Nossas mais lindas paisagens

Viajar é terapia
Minha terra é minha recarga
E até quando a vida amarga
É do nosso chão que nos lembramos
Das alegrias que lá passamos
Como quem busca uma salvação
E é quando volto ao meu torrão
Pra recarregar minhas baterias
Que prevejo mais belos dias
Enquanto cevo meu chimarrão

Alguns amigos me dizem
_ Tua visita nos traz alegrias
E é recordando as nostalgias
Que passamos o tempo a contar
Histórias do nosso passar
Peripécias de homem-guri
Coisas que pra mim e pra ti
Tem muita importância
Pois são o que tem relevância
Na minha história, até aqui.


Leandro da Silva Melo

Um comentário:

  1. Muito bom... que Deus siga ti abençoando gaucho, tens um baita Dom.

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